Me calo.

E o que diria agora? O silêncio parece às vezes bem mais sabio. Guardo agora o momento em que as coisas são me ditas, a sabedoria de cada um que me completa. Sou um ser atônito em construção, e quando confusa saio para dançar valsa com meu eu.
Me construo e me limito em cada conversa - por mais que a liberdade não tenha limites - estou em construção do meu eu. Não sei o que serei, nem me serás, mas o caminho parece certo e azul. Sinto o cheiro do azul e tenho sido eu mais do que nunca, tenho me construído completa, fazendo eu mesma parte do que serei.

o que sou não tem medida.