A vida de todo mundo parece mais bonita, interessante, badalada e legal do que a minha. Ninguém tem defeitos no facebook, são todos populares, cheios de amigos, que viajam sempre para lugares lindo e paradisiacos. Sai do facebook e parece que me tomei um antidoto contra algo muito ruim.

Gabriel Garcia diz em sua autobiografia “La vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y cómo la recuerda para contarla”. É assim vejo o facebook, uma utopia sobre quem e como você gostaria que a sua vida fosse, então você a conta como sonha. E é isso o que vale, como você a conta.

Tudo tem seus prós e contras, e basta você saber para qual lado a sua balança pesa mais. Estou feliz sem. Reaprendi a manter contato com os amigos, reaprendi a conversar, reaprendi a ver o mundo. E sem facebook, ele parece mais feliz e real. É ótimo tomar um café com um amigo para ele me contar, pessoalmente e com seus detalhes, todas aqueles aventuras e desventuras que ele teve, que o facebook inteiro já sabe, e você não, mas que agora você sabe de um jeito único e especial. Os contatos se tornam mais verdadeiros. Longe da regra de ser popular, educado e politicamente correto que inconscientemente o facebook te estipula.

O facebook se fecha e o mundo se abre.