a vontade era de afogar em minhas cobertas, permanecer no meu casulo até que a transformação se complete. hibernar até que o tempo ruim passe. mas humana que sou essas alternativas não se encaixam. resta levantar com os olhos apertados. e encarar, mesmo que sem vontade os dias que gritam sua loucura. o nó, a angustia e a amargura que sinto no peito me livrar num vomito. algo incomoda mais do que ontem, menos do que amanhã. me afoguei em mar aberto.
i love you badly
so much has gone and little is new
we planted seeds of rebirth
and i want to believe
and you want to believe
and we want to believe
a falta se fazendo mais presente
suas putas, suas raparigas, suas vadias seu amor sem dono, sem destino. suas transas, suas punhetas, o sexo seu amor a todas, sem dono.
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
(maiakoviski)
a vontade de gritar persiste
gritar, gritar, gritar
o amor e a falta que sinto.
um vazio inteiro dentro
falta de amanhecer no olho do outro
(dentre outras tantas faltas)
"Não sei se eu ainda
Te esqueço de fato
No nosso retrato
Pareço tão linda
Te ligo ofegante
E digo confusões no gravador
E desconcertante
Rever o grande amor
Meus olhos molhados
Insanos, dezembros
Mas quando me lembro
São anos dourados
Ainda te quero
Bolero, nossos versos são banais
Mas como eu espero..."